Viviane
é uma garota incomum. Todos sabem que cada criança é especial, mas deixe que eu
termine a minha tese. A garota começou a falar aos três anos desde que foi
colocada na escola teve dificuldades de aprendizagem, principalmente em matemática.
Isso sem falar que quando se comunicava com sua família em de bem poucas palavras,
com pessoas desconhecidas e parentes não falava nada, isso tudo aos cinco anos.
Aos seis sua tia, Josefine lhe mostrou um livro muito especial “A Bonequinha
Preta”. Primeiro Viviane só via as gravuras, depois passou os olhos pelas
palavras e começou a associá-las com as letras da cartilha da escola.Daí
em diante passou a levar o livro da bonequinha preta para todo lugar e quando
menos se esperava ela estava lendo.Isso sem falar no mundo dos sonhos que a
bonequinha passou a habitar,junto com os personagens dos “causos” do seu pai.
Aos sete passou a ser muito mais participativa na família, fato que alegrou
seus pais e graças aos livros infantis que ela “devorava” sua linguagem e
escrita melhoraram bastante, diferentes de sua habilidade com matemática. Ela,
nordestina, passou a escrever cordéis e histórias baseadas no seu mundo de
imaginação, mas quando mostrou a alguém, ouviu que seus escritos eram muito malfeitos.
Depois disso não mostrou o caderno a mais ninguém, mas gostaria de mostrá-lo ao
pai por causa dos “causos” que ele lhe contava. Assumiu o pseudônimo de Viveka,
a sapeca e passou a desejar uma máquina de escrever. Seu “eu” nas histórias era
uma menina de cabelos esquisitos e olhos castanhos e a cor do cabelo é castanho
escuro, assim como na vida real.
Nota:
Viviane cria com a mãe a personagem Clara Caldeirada com uma panela e alguns
acessórios para um trabalho de escola.
O
pai, com pouco dinheiro, lhe compra de presente de aniversário um boneco
chamado Bomberman, que tem um valor muito importante para a menina. Ele integra
grande parte de suas aventuras no seu mundo de imaginação. Seu novo nome é
Artie, em homenagem ao rei Artur.
O
boneco tem características interessantes:
Tem
bolas no lugar das mãos que disparam fogo na imaginação de Viviane e não tem
nada no peito, então, assim como o homem de lata de O Mágico de Oz, ele espera
um coração. Mas o boneco se assemelha a um robô, o que significa que ele não
precisa de um coração, o que Viviane sempre diz.
O
personagem conhece muitos poemas para lhe compensar a falta de sensibilidade.
Antes, no início da história, ele não controlava os disparos de fogo, mas
depois de uma missão ele conseguiu uma peça que controlasse esse fator.
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